ANALISTA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO: UM DOS PROFISSIONAIS MAIS DEMANDADOS NO BRASIL.

 

De acordo com dados da Pesquisa Global de Segurança da Informação 2016 promovida pela PwC, em que 600 empresas sediadas no Brasil foram entrevistadas. Entre os principais incidentes relatados estão o roubo de propriedade intelectual e dados de clientes, com impacto direto nos recursos financeiros das corporações.Nessa pesquisa 41% dos entrevistados informaram que os incidentes de segurança da informação nas empresas envolveram os funcionários das próprias empresas.

 

Isso indica que o elo mais fraco da corrente, ainda é, o ser humano na Segurança da Informação. Treinar colaboradores para operar sistemas computacionais pode minimizar incidentes associados a segurança da informação. Contudo, esse fato caracteriza apenas um dos pontos que devem ser levados em consideração para o aprimoramento da segurança da informação nas empresas.

 

 

Além do investimento em tecnologia e treinamento dos colaboradores, é de suma importância que os times de segurança estejam alinhados aos conceitos associados a defesa eletrônica e/ou cibernética.

 

O Brasil, por sua dimensão, número de habitantes e posicionamento econômico, está sob a mira de potenciais atividades maliciosas, o que requer a necessidade de se estar alerta a esse problema. Por trás de um aplicativo de celular ou do envio de um e-mail existe um analista em segurança da informação, incumbido de garantir que os dados das empresas não vazem ou não sejam atacados por hackers.

 

O analista de segurança é o responsável por gerenciar, implementar e criar ferramentas e controles que garantam a confidencialidade e autenticidade das informações, seja de uma empresa ou de um usuário comum. O especialista também mapeia os usuários de um sistema, por exemplo, como ele se comporta em um site, em um aplicativo ou em um servidor corporativo, para descobrir quais são as suas reais intenções.

 

No passado, o profissional de Segurança da Informação era mais um técnico, voltado à solução de problemas e à análise tática de ameaças diretas aos sistemas de empresas e equipamentos. Hoje, ele deve também saber pensar toda a estratégia de segurança, o que envolve a gestão de riscos e a curadoria de grandes lotes de dados que podem ajudar outras áreas em seu trabalho, para gerir tantas informações importantes, as empresas também levam em conta o comportamento do analista de SI.

 

É crucial uma postura ética e discreta, já que analista de SI terá acesso a informações que muita gente não tem. É uma responsabilidade muito grande, por isso a seleção desses profissionais precisam de mais atenção, especialistas e gestores da área recomendam uma formação variada, com conhecimento em administração de redes, auditoria e programação de sistemas e de preferência com curso de Especialização em Segurança da Informação. Além da faculdade, é preciso investir em certificações que têm abordagem mais prática e capacitam o profissional a atuar em projetos complexos.

 

No cenário nacional em recente pesquisa realizada pela Allianz Global Corporate de novembro de 2017 (Figura 1) realizada para empresários brasileiros demonstra que as empresas brasileiras identificam ataques cibernéticos como o maior risco aos negócios no Brasil.

 

 
 
 

 

Isso demonstra que as empresas estão mudando sua visão para o cenário de segurança da informação, e estão cada vez mais alertas para a necessidade de se protegerem dessas novas tendências de ciberataques iminentes. O Gartner Group, empresa de consultoria, prevê gastos em torno de US $ 93 bilhões em 2018, um aumento de 12% em relação ao investimento recorde no ano de 2017.

 

De acordo com o guia salarial de 2018 realizado pela Robert Half empresa líder mundial em recrutamento especializado, aponta a área de segurança da informação entre as cinco áreas que demandam mais profissionais especializados.

 
 
Fonte: Guia salarial de 2018 (Robert Half)
 

De acordo com a pesquisa as empresas já começam a ter uma estrutura focada em segurança da informação. Antigamente, esse profissional era menos experiente e fazia parte do time operacional. Hoje, a figura do CSO – Chief Security Officer está cada vez mais presente em grandes corporações, com uma equipe focada em proteção de dados. Essa mudança no perfil tem proporcionado uma valorização desse profissional. Entre 2009 e 2017, por exemplo, os salários aumentaram, em média 9% ao ano.

 

Diante dessa tendência do mercado a pesquisa demonstra um crescimento na média salarial dos profissionais de segurança da informação como podemos verificar na figura abaixo, esses salários podem variar de acordo com experiência, habilidades e porte das empresas:

 
Figura 2- Média Salarial
Fonte: Guia salarial de 2018 (Robert Half)
 

A demanda por profissionais qualificados especialistas de segurança da informação está em franco crescimento, uma maneira de você dar um salto na sua carreira é fazer um curso de Especialização em Segurança da Informação e buscar certificações na área, o que juntamente com a experiencia o tornará um profissional diferenciado e valorizado no mercado.

Atualmente, há um grande campo de atuação, com diversas vertentes emergentes para se trabalhar em segurança da informação. Podemos citar alguns exemplos como inteligência cibernética, forense computacional, cibersegurança, segurança para internet das coisas (IoT) e cloud.

Para aproveitar essas oportunidades no mercado, o profissional tem que buscar sempre uma melhor qualificação, diante desse fato aproveito para lhe informar que estamos com as inscrições abertas para a nova turma da especialização do Instituto de Capacitação Business School Brasil – BSBr. Clique no link e faça sua matrícula agora porque as vagas são limitadas WWW.BSBR.COM.BR ou ligue para (85) 3032-7104 ou 9.8853-9000.

 
Wesklei Dourado
PMP® | CISSP | CAPM | CCNA | MCSA | MCTS | MTA | ITILv3 | ISO27002 | COBIT | Security +
Coordenador da Especialização em Segurança da Informação.